Poemas…
Rui Cruz
Passa das 5 da manha.
Tecnicamente tenho duas horas e meia para durmir. Mas sim, vou durmir porque daqui a bocado tenho trabalho e responsabilidades.
Entretanto, inspirado nesta noite quente da qual disfruto à janela, escrevo alguns poemas que me vêm pela cabeça acima (nada de comentários em relação a isto…).
Do fundo se levantam
Os que nele caem
E os que nele vêm
Ao cimo se vêm
— “Contra poema” ao “Fundo do mar” da Sophia de Mello Breyner, escrito ontem no blog da Maria.
E vou pensando noutros poema que não são feitos por mim, mas dão muita graça:
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Cagando eu num poleiro
Na Lezíria junto à vala,
Virei a norte o cagueiro,
Não fosse a merda ser rala.
— Não sei quem escreveu, mas é BRUTAL!
Ao veres o mar preto, ajoelha-te que é sagrado.
São bostas por ti que eu tenho cagado!
— Outro BRUTAL!
E para me despedir, deixo o último:
Cagar é a lei do mundo,
Cagar é a lei do universo.
E foi assim, a cagar,
Que eu fiz este verso!
Até um dia!
Rui