O problema das rádios online
Rui Cruz
Rádios online. Alguém já as ouviu? Não falo das rádios tipo Cotonete onde se cria uma playlist e vai focando de forma aleatória, falo de música online com locutores e onde normalmente existe um contacto directo com o ouvinte fora da emissão (normalmente no IRC).
Exemplos de rádios online são a Rádio Amizade Online e a Rádio Nova Vaga.
Estas rádios pecam na sua divulgação e actuação por vários motivos:
– Estão em Portugal. Estando em Portugal, e o servidor em Portugal, tem o problema de se quisermos fazer uma rádio para 500 pessoas, nenhum servidor a aguentar online porque os datacenters em Portugal são o que são e a largura de banda é algo que não haveria, ou haveria a um preço tão alto que…
– A rádio está a ser ouvida por 5 ou 6 pessoas e os locutores dão um ar de “a melhor rádio do mundo”. Isto é bom e é mau, quem tiver dois dedos de testa vê que não é nada daquilo…
– Os programas são passados uma única vez e não há conteúdo repetido, e havendo vários programas durante todo o dia torna-se dificil fazer um “evento global”, concurso, etc.
– O material usado tem muitas vezes copyright associado.
A solução para isto passa por várias modificações às emissões de rádio online, como os podcasts.
Os podcasts são ficheiros de som que podem ser distribuidos num site internet para download. A diferença entre os podcasts e uma rádio é que um programa podia ser feito e depois distribuido online durante os primeiros X dias.
Para complemento, podem-se criar ficheiros m3u que listam os ficheiros de audio num directório do Windows ou página web.
Vamos mais longe e até o FeedBurner tem ferramentas específicas de podcasts.
Exemplos de podcasts são os do MegaTTS, onde eu participei há alguns meses numa discução sobre acessibilidade.
Sugere-se. Mas por vezes sugestões não são apreciadas, nem aceites. Bem vindos ao marketing. Só a pressistência e o exemplo prático vão provar que o meu método seria mais eficiente.
Recebe novos posts por e-mail
Bom resto de fim de semana,
Rui