A Raquel Varela e a censura

Rui Cruz
Quem já ouviu falar na Raquel Varela? Historiadora. Tem mais de 10 mil seguidores do seu perfil pessoal e acima de 15 mil na sua página.
Recentemente, um amigo meu das áreas das “internetes” decidiu perder tempo a comentar-lhe um post. Erro dele para rizota minha. O post foi este e certamente não vão ver lá post algum de um homem chamado Custodio Fernandes.
Isto porque foi apagado. Por ter uma opinião diferente – e, só por acaso, que eu até concordo – foi censurado. Aqui fica a “resposta” ao post do cirurgião:
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O Custodio perdeu uns minutos a eludir a Sra. E ela bloqueou-o.
Como historiadora, certamente saberá que a mentira – e a censura – têm perna curta. Depois de me deparar com isto decidi, educadamente, contacta-la por mensagem privada. Disse isto:
Olá Raquel. Por acaso apagou este comentário por alguma razão em especial?
É de um amigo meu, vi-o por lá e agora já não o vejo.
Sem resposta durante mais de um dia, assim que vi este post dela, feito há minutos, onde diz que “(…) [q]uase tudo o que faço é público… (…)”. Como aparentemente o facto de censurar comentários que não gosta é privado, decidi perguntar-lhe no próprio post se tinha apagado o comentário do Custodio e… o que aconteceu? Fiquei bloqueado.
Agradeço-lhe, Raquel.
Agradeço-lhe porque prefiro não ler coisas escritas apenas para ovelhas. Agradeço-lhe porque de extremismos digitais andamos todos fartos. Agradeço-lhe porque me deu uma outra ideia fantástica: tirar o like também da sua página.
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A ideia passa também pelo facto de que, de hoje em diante, não vou ligar absolutamente nada ao que diz. E, se o leitor que chegou até aqui se sente incomodado com a liberdade de expressão – ou falta dela – que pode ter perante a Raquel Varela, historiadora e figura semi-pública, também devia fazer o mesmo.
Viva a liberdade.
Rui