Se eu for despedido pelo que escrevo, como pipocas

Rui Cruz
Criado a

Pois é. Quem lê o site do Paulo Querido viu este post intitulado “Jornalista Manolo Bello despede jornalista por causa de um post”.

DISCLAIMER: eu não conheço este tipo, eu não me interessa saber quem é este tipo, nem a jornalista conheço (era para ver a idade e estado civil just in case mas fico-me pelo RSS Feed), não trabalho na área do jornalismo e o meu “foo” de jornalista é tão grande que vou para o “bar” todas as noites com vergonha de o ser.

(Quem nâo percebeu o disclaimer, pode ir ler outro artigo. Recomendo as imagens divertidas da NetCabo em 2006)

Ora então, o texto foi a respeito da empresa Comunicasom, mas sem som. Uma empresa de comunicação sem site, é como uma Comunicasom sem som. Procurando no Google, não encontro o site indexado. Ah, mas esperem, o site existe. O site da empresa de comunicação não está indexado, mas existe… em actualização. Espero que a área dele não seja comunicação em internet… ah é som! Pois…

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Entretanto, o artigo já apagado pode ser lido aqui, mas como gente preputente até no Google manda, vou copia-lo na integra aqui, com a devida autorização da Liliana Fernandes. Se ela se incomodar, pode deixar nos comentários que eu removo. Obviamente que vou responder a perguntar/confirmar primeiro, caso outra agência de comunicação decida cá vir como a outra que vinha para cá publicar posts sobre os CTT.

Quoting:

Um amigo ligou-me enfurecido com a empresa onde trabalha. Queria desabafar. Ficou a saber, ontem, que aqueles senhores que andam sempre de um lado para o outro, que têm 1001 reuniões por dia, que têm um telemóvel XPTO e não vão de férias porque se fazem de insusbstituíveis, aqueles que se dão o nome de directores ( e nem a própria vida sabem dirigir!), resolveram banir o messenger da empresa. O motivo…não foi claro. Contou-me que falaram em consciência e blá blá blá, mas assertivamente não o disseram.

Ele revoltou-se, essencialmente, porque a empresa em questão é dirigida por uma pessoa que se diz de esquerda, comunista, mas na realidade aplica regras que, segunda ele, são de extrema direita. Pior: soube que, antes desta medida, espionavam as conversas que as pessoas tinham e com quem tinham. Queriam, até, saber o conteúdo das conversas. Houve alguém que bateu o pé e disse que não ia espionar os colegas. Como em tudo na vida: “não fazes tu, outro há disposto a fazer isso”. Bem dito, bem feito. Este amigo contou-me que a maioria das pessoas usava aquele programa por questões profissionais e que tal nunca colocou o rendimento do trabalho em causa.

Enfim, viam as janelinhas de conversa abertas e nem tentavam saber do que se tratava e de quem se tratava. Tiravam as suas próprias ilacções e, “democraticamente”, resolveram banir o msn do local de trabalho. Nem lhes passa pela cabeça que quem não quer trabalhar (o que, garante-me, não era o caso) não o fará na mesma. Arranjará outros pretextos, outras distracções. A internet é um mundo. Existem milhares de motivos que desviem a atenção das pessoas.

Não sei se leram, mas:

  • A Comunicasom espiava as conversas do MSN
  • A Comunicasom despediu um funcionário por não querer espiar as conversas de MSN de outras pessoas
  • A Liliana Fernandes foi despedida da empresa porque fez este post que eu cito

Ei, esperem lá… aquela empresa não trabalha para a TVI ou a Media Capital (devia ser Médica, existe alguém a precisar de uma operação ao cérebro lá dentro…)? Ah, entã está tudo explicado. Fim do post, bom dia a todos.

Rui

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