Links Wikileaks – e por favor não me contactem mais…

Rui Cruz
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Estou demasiado arrasado com esta situação. Falei parta duas “entidades” e tenho mais de 10 a falarem de mim, a citarem-me, inclusive a inventarem coisas.

Vamos começar pelas alegações de que eu não tenho medo: na entrevista da TSF (link abaixo) pode-se ouvir (pergunta: não pode haver sequer alguma forma de o processar?) “ha sempre essa forma”.
Estou receoso? Sim. Com medo, talvez não. Mas como homem assumo o que faço. O site vai-se manter, até dar. Na opção de “ou o site vai abaixo ou você vai dentro”, escolho obviamente o meu conforto pessoal como pessoa livre.

Depois espanta-me ainda mais que a RTP2 tenha falado de mim, citado, colocado uma chamada minha da TSF, e não tenha dito o nome. São todos grande media, quem sou eu para me meter nesse assuntos… Mas será isto serviço público?

Eu fiz isto pela liberdade de circulação de informação na Internet. O fecho por ataques do Wikileaks.org foi um infortúnio e ajudei a espalhar a palavra. Sou Português e publico a informação no meu site.
Sabe-se lá como, passado um dia, todos acham que “eu” dei força ao site, que “eu” fiz tudo, e que todos querem uma entrevista comigo. Poupem-me.

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Querem-me fazer perguntas? Provavelmente toda a gente que falou de mim já as sabe, ou já as inventou. Seguem os links onde falaram de mim, have fun. E já agora, respeitem a minha opinião de não querer falar mais sobre o assunto com os media. Ao contrário do que alguns pensam, não fiz isto para mim como pessoa, mas sim para a Internet.

Agora eu pergunto, será que não chega dos media aproveitarem-se da situação, fazerem citações de fontes que nem mencionam, deturpar o sentido de frases e incomodar-me 16 vezes para o telemóvel no dia de hoje? Eu acho que sim.

Volto a dizer, eu não fiz isto por mim, fiz pela divulgação da situação em si.

Rui